Dissidentes cubanos se sentem traídos diante da decisão do presidente Barack Obama de encerrar cinco décadas de relações diplomáticas cortadas com o país caribenho. Os Estados Unidos contaram, durante a Guerra Fria, com colaboração de um pequeno grupo de oposição na ilha para manter um registro dos abusos aos direitos humanos. Os líderes dos contrários ao governo Castro, agora, sentem-se traídos e incertos sobre seu movimento, que enfurecia o governo e tem apoio limitado da opinião pública. Ao Reuters, a líder das Damas de Branco – um grupo católico que promove marchas de protesto todo domingo – Berta Soler afirmou que Obama cometeu um erro. "Isso irá beneficiar o governo cubano, fortalecendo e equipando sua máquina de repressão". O canal reaberto entre os EUA e Cuba leva incertezas quanto ao valor dos dissidentes no futuro para os norte-americanos. Apesar da insatisfação, alguns líderes dissidentes receberam bem a mudança de diretrizes. Foto: Reuters/Javier Galeano. Bahia Noticias.
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