Por ANTONIO MASCARENHAS
Acontece que nessa relação policiais-cidadãos-marginais sempre acontecem intervenções que perpassam a normalidade. E, nesse diapasão, tal qual no velho oeste, "atira-se primeiro para, depois, questionar-se". Ou seja, infelizmente, sempre acontecem ações que escapam as premissas estabelecidas pelo alto comando da polícia militar. Torna-se imperativo, portanto, que o alto comando possa orientar comandantes no sentido de orientarem seus subordinados a tornarem as abordagens menos agressivas. Do outro lado do túnel, o questionamento: como lidar com bandidos se eles já se posicionam atirando?! Acontece que nem todos os casos se inserem nessas condições. É preciso que as intervenções sejam compatíveis com cada realidade. Muitos policias exorbitam em suas atribuições. Obviamente, não devemos rotular a todos que integram essa briosa corporação.
CRIANÇA MORTA EM AMARGOSA
A morte da criança no colo do pai em Amargosa gerou toda uma revolta por parte da população que acabou libertando presos, incendiando veículos, numa ação que visou, mais que a manifestação de revolta, adoção tempestiva de providências por parte das autoridades. Um caso de repercussão internacional. Infelizmente, providências, nem sempre saneadoras, só acontecem após vidas serem ceifadas.
MAIOR CONTINGENTE POLICIAL?
À luz disso tudo, nós é que, literalmente, estamos algemados. Impotentes diante de uma realidade que se materializa e, ao mesmo tempo, deixa-nos sobressaltados e enclausurados em nossas convicções. Mas a quem apelar se nossos "gritos" se esvaem no tempo e no espaço? Como nos libertar das amarras do imobilismo se estamos mergulhados na incredulidade? Como deixar esvair nossos gritos, se estamos amordaçados? Imagens Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário