Criada em 2006 pelo engenheiro
Antonio Carlos Guarini Perpétuo, formado no ITA (Instituto de Tecnologia
Aeronáutica), a Supera utiliza apostilas, ábacos, jogos
didático-pedagógicos, dinâmicas e vídeos motivacionais para exercitar o
cérebro. Além disso, há a neuróbica – atividade que estimula sinapses e
cria novas redes de conexões.
Com um investimento inicial de R$ 300 mil, a primeira
unidade foi aberta em São José dos Campos (SP). No entanto, devido a
grande quantidade de alunos, surgiu a ideia de franquear a marca. Em
julho de 2007, cadastraram-se na Associação Brasileira de Franchising
(ABF) e hoje são 130 contratos de franquias vendidos em todo o País; 76
já em operação, uma delas em Lisboa. Veja LEIA MAIS
Da igreja para a franquia
Quando
o filho de Antonio Carlos Guarini Perpétuo tinha nove anos, tinha
dificuldades de concentração. Para tentar cuidar do problema do menino –
muito comum entre crianças –, o engenheiro buscou alternativas e
métodos de estimulação cerebral. Durante essa pesquisa, viu eficiência
no ábaco, um objeto muito utilizado para fazer cálculos.
Após
perceber que a falta de concentração não era um fator que atrapalhava
somente a vida de seu filho, o empresário reuniu um grupo de alunos,
contratou uma professora de soroban (ábaco japonês) e começou a dar
aulas em uma igreja. Depois do sucesso da escola, Perpétuo deixou de
lado a rede de lojas de couro que possuía para investir em um negócio de
estimulação cerebral.
Depois
de muitos testes realizados por pedagogos e professores, o método foi
aperfeiçoado para se tornar mais eficiente. Para isso, o capital de giro
teve de ser alto.
Segundo Victor Rocha, diretor de
Expansão da Supera, ter uma unidade fora do País é muito gratificante,
mas que a prioridade é o Brasil. “Estamos interessados em países da
América do Sul, Europa e Oceania. Se aparecer alguma coisa boa, nós
temos interesse, mas nosso foco principal é aqui”, conta.
A
meta, segundo o diretor de Expansão, é chegar ao final do ano com 200
franquias vendidas. Para abrir uma unidade padrão, o investidor tem de
desembolsar cerca de R$ 150 mil – taxa de franquia já inclusa. A
previsão de retorno do capital inicial é de 18 a 24 meses, com um
faturamento mensal de R$ 25 mil. O franqueador cobra 3% de fundo de
propaganda e 12% de royalties sobre o lucro.
Já para os
interessados em aderir ao negócio em uma cidade com até 100 mil
habitantes, há a opção de microfranquias. O investimento inicial para
esse tipo de unidade é de R$ 56 mil – também já inclusa a taxa de
franquia. A previsão de retorno é de 18 a 24 meses e não há pagamento de
royalties. IG
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