Por ANTONIO MASCARENHAS
O trem "apitava' não tão distante
E ela, envolta num vestido branco,transparente e molhado
Caminhava por sobre os trilhos, de forma insinuante
Chovia e suas vestes, coladas ao corpo,
Mostravam contornos esculturais, estonteantes
Seus cabelos, revoltos, cobriam as faces
E as câmeras (imagináveis) colocadas estrategicamente
Captavam cada movimento de seu corpo
E o trem a cada instante dela mais se aproximava
Resoluta, continuava seu caminho, alheia ao perigo iminente
A cada passo, a certeza de que venceria o desafio
De repente, como num passe de mágica, desapareceu
É sempre bom, de vez em quando, dar vazão a nossos lampejos "poéticos". Gostamos muito de paisagens bucólicas, principalmente aquelas que são cortadas por linhas férreas como aquela que mergulha por baixo da BR-101, logo após a cidade de Cruz das Almas-BA. "Inspirado" naquela paisagem é que resolvemos escrever essa "poesia". Imagens ilustrativas Google. Pedimos desculpas. Em 12.01.14
Nenhum comentário:
Postar um comentário