“Sua condição é crítica. Reanimamos o paciente, mas seu estado é muito grave. Estamos fazendo o possível para melhorar seu prognóstico. No momento, não podemos nos pronunciar sobre seu futuro. Podemos dizer que ele está lutando por sua vida. Estamos trabalhando hora a hora, mas é muito cedo para dizer o que vai acontecer e ter um prognóstico. Achamos que o capacete ajudou. Sem o capacete, ele não estaria aqui agora”, esclareceu o chefe anestesista Jean-Francois Payen.
A equipe médica explicou que o impacto da queda na pista de esqui em Meribel, em alta velocidade, atingiu o lado direito do crânio. Os exames apontaram lesões internas, contusão cerebral e hemorragia, e Schumi precisou passar por cirurgia cerebral assim que foi internado. A chance de óbito para o tipo de traumatismo craniano sofrido pelo alemão é alta.
“Nas mortes precoces em traumatismos cranianos graves, se olharmos a literatura médica, se fala em 40 a 45% dos pacientes. São números e eu não trabalho com estatísticas, mas com pacientes. Portanto, vamos trabalhar”, ponderou o médico Stéphane Charbardes.
Família
A família de Michael Schumacher também se pronunciou ontem. Através da empresária Sabine Kehm, os parentes do alemão agradeceram o apoio recebido nas últimas horas, mas também pediram para que a privacidade seja respeitada neste momento. “Queremos pedir que a imprensa respeite nossa esfera privada e de nossos amigos e agradecemos a todo apoio expressado”, afirmou Kehm, revelando também que os familiares estão abalados com o acidente. “A família não está muito bem, obviamente. Eles estão chocados”, disse.
Aos 44 anos, Schumi faz aniversário na próxima sexta-feira e praticava esqui alpino desde os tempos de Ferrari, que tradicionalmente faz suas apresentações na estação de Madonna di Campiglio, Itália.
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